Tuesday, May 30, 2006

Estrela

© Nathan de Castro

Silenciosamente me acompanha um louco,
nas luas pelas ruas de beijar saudades.
O papel por sobre a mesa ganha, pouco a pouco,
a noite de um deserto, nuvens, tempestades.

Com o sinal aberto sigo outro soneto,
nas luas pelas ruas de escrever bobagens.
Apêndices puídos, versos — branco e preto —,
luares dissolutos das minhas miragens.

Caminho a solidão das frases repetidas,
nas luas pelas ruas de cantar a Estrela,
com rimas de um riacho de águas poluídas.

E busco o som e o tom dos beijos de novela,
nas luas pelas ruas de sangrar feridas,
para que o Sol entenda o quanto eu gosto dela.

2 Comments:

Anonymous Anonymous said...

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June 27, 2006 10:24 AM  
Anonymous Anonymous said...

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July 17, 2006 7:51 PM  

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