Olhos Negros
© Nathan de Castro
Andava sobre o solo de uma estrela
sem ver que a flor brotava a cada dia
e que a canção do amor me levaria
às tendas das paixões de uma aquarela.
Queimei os pés, rasguei a passarela
dos sonhos, mas guardei a poesia...
A linha que compus na fantasia,
compus com as certezas de vivê-la.
Por tanto amor, por tanta areia e tanto
desejo acumulado, às vezes canto
um canto de oceanos esquecidos...
O véu e os olhos negros, entretanto,
eu leio e sei que as ondas deste encanto,
hão de pousar nuns versos não cumpridos.
Andava sobre o solo de uma estrela
sem ver que a flor brotava a cada dia
e que a canção do amor me levaria
às tendas das paixões de uma aquarela.
Queimei os pés, rasguei a passarela
dos sonhos, mas guardei a poesia...
A linha que compus na fantasia,
compus com as certezas de vivê-la.
Por tanto amor, por tanta areia e tanto
desejo acumulado, às vezes canto
um canto de oceanos esquecidos...
O véu e os olhos negros, entretanto,
eu leio e sei que as ondas deste encanto,
hão de pousar nuns versos não cumpridos.
1 Comments:
Lindo poema, Nathan!
Olhos negros da noite, dos mistérios, dos abismos...
Adorei!
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