Ciranda
© Nathan de Castro
Do pó da terra ao pó, a máquina trabalha
na busca insaciável do conhecimento.
Vai fabricando esgotos, lixos, sofrimentos
e as guerras que convidam a novas muralhas.
Quão fascinante o corpo e a malha desse invento!
A precisão do olhar-criança nas batalhas
pela sobrevivência inútil, vil, canalha...
E sem saber, após a morte, o pensamento!
Embora a podridão e os vermes repelentes,
embora o esterco, o visgo, o sebo, a carne e as tripas,
toda a alegria e fé... Ternura de tulipas!
No lixo do universo, a beleza: presente
do Mago Criador, vale o mote, a poesia,
as artes, a palavra e o céu de cada dia.
Do pó da terra ao pó, a máquina trabalha
na busca insaciável do conhecimento.
Vai fabricando esgotos, lixos, sofrimentos
e as guerras que convidam a novas muralhas.
Quão fascinante o corpo e a malha desse invento!
A precisão do olhar-criança nas batalhas
pela sobrevivência inútil, vil, canalha...
E sem saber, após a morte, o pensamento!
Embora a podridão e os vermes repelentes,
embora o esterco, o visgo, o sebo, a carne e as tripas,
toda a alegria e fé... Ternura de tulipas!
No lixo do universo, a beleza: presente
do Mago Criador, vale o mote, a poesia,
as artes, a palavra e o céu de cada dia.
3 Comments:
Te ofereço uma poesia de minha autoria...
Transformação
Por querer amar-te mais
Transformei em Amor
Minhas dores
Minhas feridas
Meu sofrimento
Minhas decepções
Minhas culpas
Por querer amar-te mais
Chorei e Sorri
Gritei
Me calei
Por querer amar-te mais
Escrevi todas as frases de amor
Ouvi todas as músicas
Li e reli todos os poemas
Por querer amar-te mais
Exigi e Cobrei
Te sufoquei
Por querer amar-te mais
Me senti pequena
Sai de cena
Sai da vida
Por querer amar-te mais
(Regina Cianci)
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