Soneto com Tabuada e Estrambote
© Nathan de Castro
Quando o silêncio chama o meu poeta
para um novo poema, vou sangrando
e o líquido que jorra da caneta
mancha a saudade e as luas do comando.
Se penso num soneto, uma trombeta
toca uma prosa, e já considerando
que a conta dos quatorze está completa,
arrisco um verso livre, torto e brando.
O resultado é pálido e sem graça.
- Não sei falar de sonhos sem rimar
e sem contar as sílabas... Cachaça! -
O vício me acompanha e faz pirraça.
Contei tantas estrelas ao luar,
que agora pra escrever e dizer nada
junto ao poema os sons da tabuada.
Quando o silêncio chama o meu poeta
para um novo poema, vou sangrando
e o líquido que jorra da caneta
mancha a saudade e as luas do comando.
Se penso num soneto, uma trombeta
toca uma prosa, e já considerando
que a conta dos quatorze está completa,
arrisco um verso livre, torto e brando.
O resultado é pálido e sem graça.
- Não sei falar de sonhos sem rimar
e sem contar as sílabas... Cachaça! -
O vício me acompanha e faz pirraça.
Contei tantas estrelas ao luar,
que agora pra escrever e dizer nada
junto ao poema os sons da tabuada.
2 Comments:
Nice colors. Keep up the good work. thnx!
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