Soneto Para Flauta e Caneta
© Nathan de Castro
O som da flauta doce baila na colina,
e ao pé do jatobá copado de saudades,
preparo a solidão da noite de ravina,
relembrando enxurradas e antigas paisagens.
Como era belo o verde nos pés da campina!
E os canários do reino de felicidades
soltando os seus trinados na tarde menina,
sem saber o apetite do mar das voragens!
O canto dos riachos nos trilhos das matas
embalava os sonhos de fogo e queimadas,
à margem dos canteiros de belas serenatas.
Silêncio e imensidão no mirante poeta
e o sopro do passado contando as passadas.
Na mágica da música, os sons da caneta.
O som da flauta doce baila na colina,
e ao pé do jatobá copado de saudades,
preparo a solidão da noite de ravina,
relembrando enxurradas e antigas paisagens.
Como era belo o verde nos pés da campina!
E os canários do reino de felicidades
soltando os seus trinados na tarde menina,
sem saber o apetite do mar das voragens!
O canto dos riachos nos trilhos das matas
embalava os sonhos de fogo e queimadas,
à margem dos canteiros de belas serenatas.
Silêncio e imensidão no mirante poeta
e o sopro do passado contando as passadas.
Na mágica da música, os sons da caneta.
2 Comments:
Nathan, fica tão difícil escolher o mais lindo soneto teu...aliás é impossível, cada um passa uma emoção tão forte...deixa a gente encantada!"Soneto Para Flauta e Caneta" arranca as palavras da boca,pois o coração se afoga nessa linda poesia!!Parabéns!!
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