Sonhos-de-Valsa
© Nathan de Castro
Não creias nas palavras dos poetas.
Elas carregam pedras de outros mundos.
Por mais que te confortem, são profundos
os cortes provocados pelas tretas.
Não tentes entender os moribundos
que nem sabem do amor a paz completa
e vivem de explicar com uma caneta
o que a razão explica em um segundo.
Versos de amor?... Ah! Livra-te das falsas
palavras recolhidas na sangria.
- O que é paixão não sabe a luz do dia!
A vida não é a mágica das valsas
em sonhos de papéis amarrotados.
Lá fora o mundo exige outros bordados.
Não creias nas palavras dos poetas.
Elas carregam pedras de outros mundos.
Por mais que te confortem, são profundos
os cortes provocados pelas tretas.
Não tentes entender os moribundos
que nem sabem do amor a paz completa
e vivem de explicar com uma caneta
o que a razão explica em um segundo.
Versos de amor?... Ah! Livra-te das falsas
palavras recolhidas na sangria.
- O que é paixão não sabe a luz do dia!
A vida não é a mágica das valsas
em sonhos de papéis amarrotados.
Lá fora o mundo exige outros bordados.
4 Comments:
Nathan,
Quisera eu, não entender, mas, apenas expressar de forma tão bela como você. Confesso estar tentando... tentando... tentando...
Devagar e sempre, tenho muito que aprender e considero-o um professor nesta arte da poesia.
Parabéns!
Beijos!
Lu
Demais, Natahn, demais, fico absolutamente sem palavras! Um abraço, Juçara
Natahn velho Natahn, senhor de experiências eternas e com missão de expressá-las nessa era... faz-o tão bem que enternece nossas almas ávidas de notícias do infinito... Beijos - Pretinha.
Oi Nathan,
Apesar de conscientemente saber que "o poeta é um fingidor" prefiro ignorar o alerta dos versos iniciais, porque as imagens poéticas são convincentes .
Parabéns, por esse belo soneto!
Abraço.
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