Soneto de Sexta-Feira
© Nathan de Castro
Um verso de silêncio me acompanha
nos palcos estrelados das saudades
e a voz da tempestade que se assanha,
é a voz que a noite agita na cidade.
Voz de néon na esquina que me arranha
o peito de cimento e falsidades,
onde um poeta pisa e sempre estranha,
pois sabe o chão da sua identidade.
Os paralelepípedos das ruas
conhecem as passadas do poeta
descendo as entrelinhas da ladeira...
Num passo para frente colhe duas
palavras esquecidas na sarjeta,
e rima o amor e a dor da sexta-feira.
Um verso de silêncio me acompanha
nos palcos estrelados das saudades
e a voz da tempestade que se assanha,
é a voz que a noite agita na cidade.
Voz de néon na esquina que me arranha
o peito de cimento e falsidades,
onde um poeta pisa e sempre estranha,
pois sabe o chão da sua identidade.
Os paralelepípedos das ruas
conhecem as passadas do poeta
descendo as entrelinhas da ladeira...
Num passo para frente colhe duas
palavras esquecidas na sarjeta,
e rima o amor e a dor da sexta-feira.
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