Tempo de Gabiroba
© Nathan de Castro
Meus campos de pitangas, pássaros e flores
perderam-se nas grades frias dos arados.
Insetos e lagartos, sem os seus amores,
morreram nos entulhos do solo adubado.
Das hastes e pendões do milho verde assado,
nas tardes de pamonha e mil e um sabores,
ficaram cafezais, pastagens para o gado
e enormes plantações de soja e desamores.
Tempo de gabiroba e de fechar porteiras,
passando por debaixo das cercas de arame,
depois catar picão na roupa e na saudade.
Asas de borboleta e as sombras das paineiras
ficaram na colméia de sonhos, no enxame
das letras e varandas dos meus fins de tarde.
Meus campos de pitangas, pássaros e flores
perderam-se nas grades frias dos arados.
Insetos e lagartos, sem os seus amores,
morreram nos entulhos do solo adubado.
Das hastes e pendões do milho verde assado,
nas tardes de pamonha e mil e um sabores,
ficaram cafezais, pastagens para o gado
e enormes plantações de soja e desamores.
Tempo de gabiroba e de fechar porteiras,
passando por debaixo das cercas de arame,
depois catar picão na roupa e na saudade.
Asas de borboleta e as sombras das paineiras
ficaram na colméia de sonhos, no enxame
das letras e varandas dos meus fins de tarde.
2 Comments:
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