Versos Tortos XII
© Nathan de Castro
Escuto o silêncio da noite.
Tem uma estrela que se veste de saudades.
Estrela do oriente. Estrela de muitas pontas.
Pontas que me tocam as entranhas com os dedos
da mágica poesia.
Tem uma tenda de amor iluminada por velas
dentro do meu olhar poeta.
Calo-me ao absurdo desse momento de morte súbita.
Não me vejo fera... Não a vejo bela. Vejo apenas
constelações desconhecidas e um imenso planeta
de areias e desertos.
Não é sonho. É coisa de vida e espasmos do tempo.
Tempo que se revela presente nas estampas dos lençóis
perfumados pelas flores colhidas na estação.
Um verso de esperança invade a aldeia dos meus sonhos.
Tem um canto cigano brincando de escrever um véu
de sete pétalas de incenso benzido, pela deusa do amor,
no meu poema torto e sem rima.
Eu vôo...
Vôo ao encontro dessa galáxia de olhos indecifráveis.
Não conheço os trilhos desse caminho revestido de poemas,
mas gosto desse encanto de momentos lúgubres...
A dor da ausência do amor é mais forte do que as palavras,
mas sei um verso antigo e embebido pelas lágrimas dos ventos
e choro nas asas dos salmos desconhecidas dos meus dias.
Um choro de alívio, mesclado com poesia.
Vou paixão e vôo no instinto das madrugadas...
Com ou sem elas... Pássaro de mim.
Pássaro louco e apaixonado pelas letras nos fazeres da magia.
Do amanhã não sei as cores, mas sei a música de escrever:
- morri... De amor, morri...
Sei os olhos dela no momento final da poesia que me habita.
Feitiço para aprender o vôo do amanhã e beijar os lábios da
nuvem que sorri sobre o oásis inventado para o próximo encontro.
Escuto o silêncio da noite.
Tem uma estrela que se veste de saudades.
Estrela do oriente. Estrela de muitas pontas.
Pontas que me tocam as entranhas com os dedos
da mágica poesia.
Tem uma tenda de amor iluminada por velas
dentro do meu olhar poeta.
Calo-me ao absurdo desse momento de morte súbita.
Não me vejo fera... Não a vejo bela. Vejo apenas
constelações desconhecidas e um imenso planeta
de areias e desertos.
Não é sonho. É coisa de vida e espasmos do tempo.
Tempo que se revela presente nas estampas dos lençóis
perfumados pelas flores colhidas na estação.
Um verso de esperança invade a aldeia dos meus sonhos.
Tem um canto cigano brincando de escrever um véu
de sete pétalas de incenso benzido, pela deusa do amor,
no meu poema torto e sem rima.
Eu vôo...
Vôo ao encontro dessa galáxia de olhos indecifráveis.
Não conheço os trilhos desse caminho revestido de poemas,
mas gosto desse encanto de momentos lúgubres...
A dor da ausência do amor é mais forte do que as palavras,
mas sei um verso antigo e embebido pelas lágrimas dos ventos
e choro nas asas dos salmos desconhecidas dos meus dias.
Um choro de alívio, mesclado com poesia.
Vou paixão e vôo no instinto das madrugadas...
Com ou sem elas... Pássaro de mim.
Pássaro louco e apaixonado pelas letras nos fazeres da magia.
Do amanhã não sei as cores, mas sei a música de escrever:
- morri... De amor, morri...
Sei os olhos dela no momento final da poesia que me habita.
Feitiço para aprender o vôo do amanhã e beijar os lábios da
nuvem que sorri sobre o oásis inventado para o próximo encontro.
5 Comments:
Gostei muito da forma q vc se expressa. Me lembrei de uma frase q eu li, só ñ lembro o autor: "Poeta ñ vive,morre aos pedaços" XD
Bjus!b
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Nathan te confesso que não me enganei em nenhum segundo sequer. Vc é e sempre será pra mim um escritor nato, com o dom de me tocar com seus escritos. Versos Tortos XII , é uma viagem maravilhosa e emocionante, carregada de descobertas e sentimentos interiores expostos. abraços de sua admiradora e fã incondicional.
Caraca! Esse poema é belíssimo!!!
E me traz saudade das parcerias...
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