Chave Mestra
© Nathan de Castro
A chave do soneto ainda me assusta
— não abre as portas do teu coração —
e arrombar a canção por vezes custa-
me um verso atrapalhado e sem razão,
que ri da música e se embarafusta
nas entrelinhas pobres de emoção.
Oh! Musa dos meus sonhos... Oh! Augusta
poesia, companheira da ilusão,
deixa que eu sinta a paz que se me ajusta
quando a palavra estende a sua mão
e arranca do meu peito essa vetusta
Saudade amiga e dona da paixão.
Se a porta não se abre, abra a janela
de um verso que me ensine a esquecê-la.
A chave do soneto ainda me assusta
— não abre as portas do teu coração —
e arrombar a canção por vezes custa-
me um verso atrapalhado e sem razão,
que ri da música e se embarafusta
nas entrelinhas pobres de emoção.
Oh! Musa dos meus sonhos... Oh! Augusta
poesia, companheira da ilusão,
deixa que eu sinta a paz que se me ajusta
quando a palavra estende a sua mão
e arranca do meu peito essa vetusta
Saudade amiga e dona da paixão.
Se a porta não se abre, abra a janela
de um verso que me ensine a esquecê-la.
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