Soneto de Engenho
© Nathan de Castro
Para se ter da cana uma cachaça boa,
alambico as palavras com cana caiana
e o mel da rapadura entoa no meu verso
tardes de feriados e fins de semana.
Canaviais de estrelas na rua deserta,
misterioso engenho de açúcar mascavo
curtido nos carvalhos do peito poeta
em mil e uma noites de favos de lua.
Moendas de soneto e a garapa gelada,
sementes e quintais de pomares floridos:
rimas de limoeiros, limões, caipirinha.
Sabores de poesia, luares e amigos.
Quatorze mata-burros, poeira e os sonidos...
Canções e serenatas de antigas estradas.
Para se ter da cana uma cachaça boa,
alambico as palavras com cana caiana
e o mel da rapadura entoa no meu verso
tardes de feriados e fins de semana.
Canaviais de estrelas na rua deserta,
misterioso engenho de açúcar mascavo
curtido nos carvalhos do peito poeta
em mil e uma noites de favos de lua.
Moendas de soneto e a garapa gelada,
sementes e quintais de pomares floridos:
rimas de limoeiros, limões, caipirinha.
Sabores de poesia, luares e amigos.
Quatorze mata-burros, poeira e os sonidos...
Canções e serenatas de antigas estradas.
1 Comments:
Eu vejo pequenas paisagens assim, qd viajo do Rio para Minas...penso será q passei por essa? Certamente passei, quando li tua poesia.
Juçara
Post a Comment
<< Home