Thursday, July 06, 2006

Soneto Cibernético

© Nathan de Castro


Quando a razão me chama, fico estático
feito uma estátua esquálida e patética,
rejeito a letra e abraço a nova tática
poética de bardo cibernético.

Quando a ilusão estende os seus tentáculos,
aceito a rima... As flores são de plástico,
mas, também, fazem parte do espetáculo
dos campos digitais... Canteiros mágicos.

Busco as canções de espíritos lunáticos,
para entender a vida e seus fantásticos
momentos de explosões enigmáticas...

Talvez o verso entenda o meu fanático
poeta de alma chip e peito trágico...
Maluco das paixões melodramáticas.

2 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Nathan,
"Quando a razão me chama, fico estático", me passa a impressão exata do sentimento do poeta que é apenas emoção. Seria talvez uma inércia neste caso? Desculpe, viajo muito... Melhor apenas dizer que gostei muito da sua poesia. Sabe, hoje escrevi algo sobre solidão no meu blog, depois você podia ler. Você disse que tenho uma queda por crônicas, mas, me aventuro também em poemas, já poesias como as suas é preciso ser um artista. Parabéns amigo!

July 06, 2006 12:33 PM  
Anonymous Anonymous said...

Oi Nathan,
PoesiaxTecnologia.
Coisas, aparentemente antagônicas, conseguem ser vistas com um olhar especial pelo poeta.
Eu já conhecia este soneto e é um dos meus preferidos. Parabéns!
Abraço.

July 16, 2006 5:36 PM  

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