Devaneios
© Nathan de Castro
Não rabisquei poemas no teu colo,
mas deixei nele as marcas dos meus dentes,
e foram tantas marcas que o consolo
dos beijos se faziam sempre urgentes.
Não naveguei canções no teu pescoço,
mas afoguei a língua nas enchentes
dos veios transbordados no alvoroço
das chuvas de cristais incandescentes.
Hoje, o silêncio é amigo dos sonetos,
que se vestem de estrelas, sem poesia,
— Poesia é o sumo doce dos teus seios —,
mas neles guardo os sonhos incompletos
e cumpro a sina e solto a cantoria,
tingindo de saudade os devaneios.
Não rabisquei poemas no teu colo,
mas deixei nele as marcas dos meus dentes,
e foram tantas marcas que o consolo
dos beijos se faziam sempre urgentes.
Não naveguei canções no teu pescoço,
mas afoguei a língua nas enchentes
dos veios transbordados no alvoroço
das chuvas de cristais incandescentes.
Hoje, o silêncio é amigo dos sonetos,
que se vestem de estrelas, sem poesia,
— Poesia é o sumo doce dos teus seios —,
mas neles guardo os sonhos incompletos
e cumpro a sina e solto a cantoria,
tingindo de saudade os devaneios.
4 Comments:
"Devaneios"..."A boca fala daquilo que o coração está cheio" Disse Mt 12,34.
Nathan,o coração do homem carrega aquilo que de mais íntimo e profundo ele possui...E esse poema passa a sensação de que é o próprio coração que grita!!Eu bebo teus poemas, eles são lindos e profundos!
Lindo, maravilhoso seu poema.
Sou apaixonada pelo seu trabalho. Parabéns.
Um grande abraço
Sonia
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