Versos Tortos IV
© Nathan de Castro
Tudo parece mistério nas mãos de quem se acostumou
aos versos politicamente corretos.
Ah! Essa coisa estúpida de morrer em paz com os decassílabos!
De paixão é bom morrer de todas as formas.
Não vejo simetria no rosto da senhora Morte.
Vejo apenas palavras não cumpridas.
Momentos não carpidos.
Pensamentos espalhados sobre a relva verde.
Liberdade nada tem a ver com formas.
Liberdade é o incenso de outono iludindo o olfato do inverno
que insiste em se instalar nas letras das canções,
as quais insisto em despejar sobre o mato
em torno dos meus sonhos.
Mistério de pássaros sombrios.
_A morte é tão real como real o céu da solidão
que invade os meus poemas,
metrificados ou não.
Tudo dói de estrela quando a palavra salta
de dentro para fora.
Tudo parece mistério nas mãos de quem se acostumou
aos versos politicamente corretos.
Ah! Essa coisa estúpida de morrer em paz com os decassílabos!
De paixão é bom morrer de todas as formas.
Não vejo simetria no rosto da senhora Morte.
Vejo apenas palavras não cumpridas.
Momentos não carpidos.
Pensamentos espalhados sobre a relva verde.
Liberdade nada tem a ver com formas.
Liberdade é o incenso de outono iludindo o olfato do inverno
que insiste em se instalar nas letras das canções,
as quais insisto em despejar sobre o mato
em torno dos meus sonhos.
Mistério de pássaros sombrios.
_A morte é tão real como real o céu da solidão
que invade os meus poemas,
metrificados ou não.
Tudo dói de estrela quando a palavra salta
de dentro para fora.
1 Comments:
Vejo a Morte abraçar-te na geometria do Medo,
Congruência na urze de teu sonho espantalho.
Grita pelo carcereiro das formas que te prendem,
Grita espantalho, grita! Mais alto!
Quem sabe querubins a menearem um turíbulo exalaDor
te livrem dessas agonias veladas sombras.
Perto, os pássaros feios versos medidos: --As Gralhas.
As gralhas não , carcereiro!
Os pássaros sombrios não...não...
—Irreal tombou sob o céu invernoso e solitário.
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