Versos Tortos X
© Nathan de Castro
Ah! Essa loucura de fotografar um verso a cada dia...
Coisa estúpida de quem pensa entender das poses da
lua.
Não existe fotografia que me acenda a madrugada
e nada faz folia no peito da poesia que me habita.
A lua ria.
Sei falar saudade.
Sou ponto de espera angustiante.
Meu traje é feito de pano vencido. Algodão
amarelado, sem as agulhas do tricô e os
pontos-de-cruz das hábeis mãos da jovem senhora,
minha mãe, que tem a fé nas linhas da poesia
da eternidade.
Eu, apenas canto de saudade com as sobras!
Resto de novelo é emoção de escrever besteiras.
Eu escrevo.
E fito os olhos da madrugada como se fossem apenas
uns momentos de palavras.
Ou, nada.
Escrever é fantasia. Ofício de buscar o amor
nas paredes dos mais antigos sinais deixados
pelo homem(?).
Tem uma pirâmide de versos nos meus olhos
e uma tumba vazia à espera do poema.
Sequer uma gota de orvalho nas paredes frias
do peito e a solidão nunca fecha a porta
para a melodia do sonho.
Sequer uma foto amarelada na parede da sala...
O amarelo me cansa a vista. Gosto do negro
dos olhos da paixão.
Seriam negros os olhos da paixão?
A emoção do verso livre me empolga.
Rabisco mais um verso decassílabo.
Conte as sílabas...
Eu não conto. Apenas rabisco as besteiras
do meu coração.
Ou não?...
Os versos são apenas sonhos quando o sonho
faz serão.
Ou sim.
Ah! Essa loucura de fotografar um verso a cada dia...
Coisa estúpida de quem pensa entender das poses da
lua.
Não existe fotografia que me acenda a madrugada
e nada faz folia no peito da poesia que me habita.
A lua ria.
Sei falar saudade.
Sou ponto de espera angustiante.
Meu traje é feito de pano vencido. Algodão
amarelado, sem as agulhas do tricô e os
pontos-de-cruz das hábeis mãos da jovem senhora,
minha mãe, que tem a fé nas linhas da poesia
da eternidade.
Eu, apenas canto de saudade com as sobras!
Resto de novelo é emoção de escrever besteiras.
Eu escrevo.
E fito os olhos da madrugada como se fossem apenas
uns momentos de palavras.
Ou, nada.
Escrever é fantasia. Ofício de buscar o amor
nas paredes dos mais antigos sinais deixados
pelo homem(?).
Tem uma pirâmide de versos nos meus olhos
e uma tumba vazia à espera do poema.
Sequer uma gota de orvalho nas paredes frias
do peito e a solidão nunca fecha a porta
para a melodia do sonho.
Sequer uma foto amarelada na parede da sala...
O amarelo me cansa a vista. Gosto do negro
dos olhos da paixão.
Seriam negros os olhos da paixão?
A emoção do verso livre me empolga.
Rabisco mais um verso decassílabo.
Conte as sílabas...
Eu não conto. Apenas rabisco as besteiras
do meu coração.
Ou não?...
Os versos são apenas sonhos quando o sonho
faz serão.
Ou sim.
2 Comments:
Nathan, as vezes me falta tempo pra passar aki mas sempre q posso venho apreciar suas poesias, são mto lindas, gosto mto...até indiquei seu blog pra uma amiga minha q tbm escreve e gosta mto de poemas
Boa semana
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