Versos Tortos V
© Nathan de Castro
Confesso que eu vivi.
Vivi de sonhos, luas e palavras.
Não vi o encanto das estradas
e nem sequer cruzei oceanos.
Somente nos livros encontrei a neve
e os icebergs da poesia.
Somente nos livros encontrei os vulcões
e me deparei com terremotos, furacões
e caminhos de pedras coloridas.
Vence quem tem os espaços nas mãos.
Vence quem não carrega o medo
do escuro e enfrenta as tempestades
de meteoritos como se fossem,
tão somente, tempestades de meteoritos.
Sobre as mesas ficaram apenas
versos espalhados,
paixões amarrotadas,
silêncios e sonhos despetalados.
Ah! Vida, vida... Enquanto a voz do tempo passa,
eu passo medicando as marcas das esgrimas
e suturando sonhos, paixões e saudades.
Confesso que eu vivi.
Vivi de sonhos, luas e palavras.
Não vi o encanto das estradas
e nem sequer cruzei oceanos.
Somente nos livros encontrei a neve
e os icebergs da poesia.
Somente nos livros encontrei os vulcões
e me deparei com terremotos, furacões
e caminhos de pedras coloridas.
Vence quem tem os espaços nas mãos.
Vence quem não carrega o medo
do escuro e enfrenta as tempestades
de meteoritos como se fossem,
tão somente, tempestades de meteoritos.
Sobre as mesas ficaram apenas
versos espalhados,
paixões amarrotadas,
silêncios e sonhos despetalados.
Ah! Vida, vida... Enquanto a voz do tempo passa,
eu passo medicando as marcas das esgrimas
e suturando sonhos, paixões e saudades.
2 Comments:
Oi Nathan, gostei muito de visitar seu blog... Este poema está demais.
Parabéns. Vou convidá-lo a me visitar aqui no Blogspot:
www.floreselvagens.blogspot.com
e no Recanto das Letras:
www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=6246
Leia, poemas, crônicas, pensamentos, etc... e deixe seus comentários. Até mais espero sua visita.
Um abraço
Anna
Maravilhoso o poema. Parabéns, querido. Bjks.
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