O Cara
© Nathan de Castro
Eu sou o cara e a cara que apresento
tem os sinais e as marcas da loucura
de bardo atrapalhado em meio à fúria
das tempestades mórbidas do tempo.
Eu sou o cara e o cara que alimento
tem fome de poesia e uma fratura,
causada pelas pedras da luxúria,
no peito acostumado ao passatempo.
Eu sou o cara, o morto-vivo, o ausente,
o que perdeu o amor e, numa prece,
quis ter de volta os olhos do poeta.
Voltar a ser criança?... Felizmente,
o tempo não tem volta, e se tivesse,
traria as mesmas rugas na careta.
3 Comments:
Olá Nathan...Poeta encantado dos sonetos!
Não sabia que tinhas blog...conheço-te dos grupos do yahoo e agora fiquei maravilhada com este teu cantinho tão aprazível! A escrita é fantástica, a melodia entra na alma e aconchega-se nas estrelas...
Voltarei sempre...posso?
Um abraço de estrelinhas*
Fanny
Vc é o cara!
:o)
Ahhh, Nathan:
Você é o cara!!!!
mesmo, viu??
beijo
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