Monday, July 10, 2006

O Cara


© Nathan de Castro


Eu sou o cara e a cara que apresento
tem os sinais e as marcas da loucura
de bardo atrapalhado em meio à fúria
das tempestades mórbidas do tempo.

Eu sou o cara e o cara que alimento
tem fome de poesia e uma fratura,
causada pelas pedras da luxúria,
no peito acostumado ao passatempo.

Eu sou o cara, o morto-vivo, o ausente,
o que perdeu o amor e, numa prece,
quis ter de volta os olhos do poeta.

Voltar a ser criança?... Felizmente,
o tempo não tem volta, e se tivesse,
traria as mesmas rugas na careta.

3 Comments:

Blogger ☆Fanny☆ said...

Olá Nathan...Poeta encantado dos sonetos!

Não sabia que tinhas blog...conheço-te dos grupos do yahoo e agora fiquei maravilhada com este teu cantinho tão aprazível! A escrita é fantástica, a melodia entra na alma e aconchega-se nas estrelas...

Voltarei sempre...posso?

Um abraço de estrelinhas*

Fanny

July 10, 2006 1:25 PM  
Anonymous Anonymous said...

Vc é o cara!

:o)

July 10, 2006 3:41 PM  
Anonymous Anonymous said...

Ahhh, Nathan:

Você é o cara!!!!

mesmo, viu??

beijo

July 15, 2006 5:18 PM  

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