Delírios num boteco, com Quintana
© Nathan de Castro
Pelos bares da vida eu aprendi
a destilar sonetos de bandeja,
depois de mergulhar na parati
e nuns versos regados com cerveja.
Para cumprir a sina eu me esqueci
do sol, pois um poeta sempre almeja
brincar de lua e estrelas... Quando vi,
já estava amasiado com a peleja.
Ao som de um violão desafinado,
batucava palavras de saudades...
Sambas, boleros, fados e chorinhos.
Paixões têm dessas coisas de passado
e, no presente, os sons das tempestades...
Futuro?... Ah! O amanhã... Nós, passarinhos?
3 Comments:
é fantastica a forma como vc escreve...
parabens!!! tens um talento unico!!
não há o que comentar, sou só elogios...
parabens!!!
Oieee, Nathan!!!
eita, que lindo:
"amasiado com a peleja...."
peleja de caçar as palavras
de reconhecer os sentimentos....
muito legal,
continue sempre amasiado assim,
a gente agradece!!!
Estava com saudades daqui,
deu vírus no PC....maior trampo pra limpar....
teve que ser formatado,
perdi os meus endereços favoritos...
o enedereço do seu, lembrei...
porque entro várias vezes,
pra ler e reler....
outros, achei no "google"...
e adicionei de volta....
outros, nem achei ainda....eitaaaa...
Beijo,
poeta!!!
Esse cantinho me traz PAZ. Seus versos me inspiram. Nathan, agradeça, agradeça esse talento querido que alguém muito especial lhe deu. Essa é a sua sina...encantar, encantar.
Sem mais palavras. Não as tenho...
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