Wednesday, July 12, 2006

Delírios num boteco, com Quintana


© Nathan de Castro


Pelos bares da vida eu aprendi
a destilar sonetos de bandeja,
depois de mergulhar na parati
e nuns versos regados com cerveja.

Para cumprir a sina eu me esqueci
do sol, pois um poeta sempre almeja
brincar de lua e estrelas... Quando vi,
já estava amasiado com a peleja.

Ao som de um violão desafinado,
batucava palavras de saudades...
Sambas, boleros, fados e chorinhos.

Paixões têm dessas coisas de passado
e, no presente, os sons das tempestades...
Futuro?... Ah! O amanhã... Nós, passarinhos?

3 Comments:

Anonymous Anonymous said...

é fantastica a forma como vc escreve...
parabens!!! tens um talento unico!!
não há o que comentar, sou só elogios...
parabens!!!

July 14, 2006 4:01 PM  
Anonymous Anonymous said...

Oieee, Nathan!!!

eita, que lindo:
"amasiado com a peleja...."

peleja de caçar as palavras
de reconhecer os sentimentos....

muito legal,
continue sempre amasiado assim,
a gente agradece!!!

Estava com saudades daqui,
deu vírus no PC....maior trampo pra limpar....
teve que ser formatado,
perdi os meus endereços favoritos...
o enedereço do seu, lembrei...
porque entro várias vezes,
pra ler e reler....
outros, achei no "google"...
e adicionei de volta....
outros, nem achei ainda....eitaaaa...

Beijo,
poeta!!!

July 15, 2006 5:16 PM  
Anonymous Anonymous said...

Esse cantinho me traz PAZ. Seus versos me inspiram. Nathan, agradeça, agradeça esse talento querido que alguém muito especial lhe deu. Essa é a sua sina...encantar, encantar.
Sem mais palavras. Não as tenho...

July 25, 2006 5:39 PM  

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