Monday, June 11, 2007

A Dona


© Nathan de Castro


A dona da poesia que me habita
tem os olhos de estrelas de primeira
grandeza, o brilho e o encanto da fogueira,
quando a canção, do amor maior, gravita.

A dona da poesia é a feiticeira,
mulher de mil cenários, senhorita
dos sonhos de luares e a pepita
maior que pode o olhar da cachoeira.

A dona da poesia tem na boca
as marcas da paixão que ora declamo
e o beijo que me ensina o amor cigano.

A dona da poesia me provoca,
navega pelos rios que derramo,
mas não esquece as rimas do oceano.

4 Comments:

Anonymous Anonymous said...

bellissimo!!!

un bacio

Giselle

June 11, 2007 4:20 PM  
Anonymous Anonymous said...

...acho que venho só para descobrir se enfim, o amor verdadeiro chegou para ti...e no espaço que percorro, neste espontâneo sentir, o pudor de resguardar o que me atrai é tudo o que me acompanha até aqui...

Giselle

June 13, 2007 4:56 AM  
Blogger Gregor mencken said...

Nathan de Castro foi um achado, na Internet. Seu lirismo possui uma força impressionante, que me instiga a escrever. Postado em minha comunidade do Orkut, por uma amiga que o conheceu pela internet, despertou-me o vivo interesse de quem respira e escreve poesia...
Gostaria de saber como adquirir seu livro em Porto Alegre.

June 16, 2007 6:57 PM  
Anonymous Anonymous said...

Maravilhoso esse soneto Nathan.
Faz tempo que leio seus poemas no Orkut e como seu blog esta em meus favoritos, resolvi hj passar por aqui e comentar.
Parabéns poeta! Gostei de tudo que li.
Um abraço!

June 29, 2007 10:26 AM  

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