Versos Tortos XIII
© Nathan de Castro
Inventei de fazer caminhadas.
Caminho por palavras tolas...
Tolas, essas minhas novas manias
de buscar pela poesia onde sei, somente encontro rimas
já tão conhecidas.
Sem companhia sigo pela avenida de árvores desertas
e trânsito apressado. Os muros altos não revelam a
poesia das casas. Casas sem poesia nunca serão
assombradas e nunca saberão o encanto das brincadeiras
de crianças no jardim.
Por entre os prédios frios vejo a poesia concreta
da poluição. Ninguém aparece nas janelas para
ver a banda passar.
Já não existem bandas. Já não existem casas.
Somente o som dos dias tristes, prisões e o assombro
da poesia de uma avenida de árvores desertas.
Caminho por palavras tolas...
Tolas, essas minhas novas manias
de buscar pela poesia onde sei, somente encontro rimas
já tão conhecidas.
Sem companhia sigo pela avenida de árvores desertas
e trânsito apressado. Os muros altos não revelam a
poesia das casas. Casas sem poesia nunca serão
assombradas e nunca saberão o encanto das brincadeiras
de crianças no jardim.
Por entre os prédios frios vejo a poesia concreta
da poluição. Ninguém aparece nas janelas para
ver a banda passar.
Já não existem bandas. Já não existem casas.
Somente o som dos dias tristes, prisões e o assombro
da poesia de uma avenida de árvores desertas.
2 Comments:
Nossa.. há quanto tempo eu não visitava seu blog! Vim colocar a leitura em dia. Então, eu sei bem o que é este caminhar em rua deserta, ver a paisagem e descobrir que não há poesia...
Gostei do que escreveu!
Beijo da amiga
Lu
Oi, querido... vim passear com vc pelas alamêdas da poesia... ainda que vc diga que, atrás dos muros altos, talvez (quase sempre!) ela não exista.
Mas, como ela existe dentro de nós... vim lhe fazer companhia.
Adorando tudo que li até agora...
Bjão e bom final de semana
lis
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