Tuesday, July 18, 2006

Jogo


© Nathan de Castro


O vício de escrever poemas me acompanha
com rimas de enxurradas aos rios e mares,
onde as palavras brincam, servindo manjares
em pratos de soneto e taças de champanha.

Embriagado, o verso busca outros lugares,
um canto de luar no topo da montanha,
onde o silêncio habita e a solidão me arranha,
mas me ensina os segredos de outros paladares.

O meu poeta insiste, vem e me tortura,
diz que a paixão é bela e, sem pestanejar,
obedeço e arremesso outro navio ao ar.

Sou mesmo capitão de sonhos - releitura -
e sigo sempre em frente, na luz da loucura,
conjugando as tolices do tal verbo amar.

1 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Nathan, amigo Nathan.
sou suspeito
pra falar das tuas palavras
por isso faço uma eleição, um pleito
mas não sou tão ousado
nem tão capaz
mas de forma tal, abusado
e de maneira audaz
tento fazer algumas frases
pra falar de minha saudade
de ter um minimo de tempo
pra me brindar dessa melodia
dos versos que, a mim remetem alegria.

parabens, seu blog es~´a lindo, não poderia ser diferente

July 18, 2006 2:11 PM  

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