Thursday, July 20, 2006

Soneto Blues


© Nathan de Castro


Procuro um novo verso, azul de passarinho,
com ritmo de blues e voz de cachoeiras,
e que traga o sabor das letras do bom vinho,
para cantar o amor sem notas carpideiras.

Alvorada de sonho e a brisa de um carinho
no rosto das palavras verdes das paineiras,
brincando na estação da esperança de ninho,
enquanto a dor suspira as águas derradeiras.

Tudo é questão de mágica no olhar do verso,
e as luas dos encontros se vestem de afoite,
para abraçar o sol antes que chegue a noite.

Quisera essa canção e as luzes do universo,
iluminando a praça e as ruas da poesia...
Seria, o meu soneto, a música do dia.

1 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Belo poema Nathan! Desculpe ser repetitiva!

Beijos

Cissa de Oliveira

July 20, 2006 5:36 PM  

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