Monday, August 28, 2006

Soneto Urgente


© Nathan de Castro


Fazem-se urgentes, o abraço de acalmar a alma,
o travesseiro e o ombro amigo do melhor
amigo. No poema, o amor sem dor ou trauma,
para que o verso aprenda a paz em sol maior.

Fazem-se urgentes, a música dos olhos dela,
a cotovia e o beijo surdo do silêncio
amigo. No poema, a voz que canta a estrela,
no imprescindível chão da flor de amor do Cântico

dos Cânticos. Faz-se urgente a lua cheia,
carpindo os espinheiros de palavras tortas
e, independente, da poesia sempre alheia,

faz-se urgente abrir de vez minhas comportas.
Tanto me falta, tudo é urgente, e volta e meia,
esqueço que a vontade é a chave dessas portas.

5 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Sua poesia é tão real e ao mesmo tempo lírica, que toca fundo quem a lê.
Parabéns.
Cris

August 28, 2006 11:22 AM  
Anonymous Anonymous said...

Realmente sua poesia toca fundo (da alma) quem a lê...Parabéns Nathan eh um prazer enorme vir aqui.
Bjoss no seu coração poeta!
Regina Krause

August 28, 2006 7:18 PM  
Anonymous Anonymous said...

Lindo!É como sonhar que estamos em pleno céu!
Muita inspiração, amado poeta!

August 29, 2006 4:46 PM  
Anonymous Anonymous said...

Fantástico!

August 30, 2006 1:53 PM  
Anonymous Anonymous said...

Maravilhoso! Adorei.

September 01, 2006 2:22 PM  

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