Saturday, August 19, 2006

Somente a Certeza do Verso e da Flor


© Nathan de Castro


Quisera a certeza dos olhos dos loucos
que voam na chuva e navegam no ar,
mas bebo a tolice que alimenta aos poucos
o meu comodismo neste abaloar.

Quisera a esperança dos olhos dos loucos
que vagam, felizes, no céu a buscar
os sonhos que os tolos enterram aos poucos,
- se esquecem que podem sorrir e sonhar.

Por certo, a esperança seria a semente
nos meus pensamentos, brotando sem dor,
sem água, sem ar, sem veneno aparente...

Somente a certeza do verso e da flor!
Tolice é conforto, loucura é somente
voar, navegar pelas praias do amor.

3 Comments:

Blogger Lucilaine de Fátima said...

Lindo demais Nathan... ai, me ensina. Sentimento eu tenho, mas, falta algo, seria transpiração?
Um soneto como esse não é pura inspiração, não é verdade?
Será que lucidez não seria voar? A gente vive loucamente com os pés no chão e tudo complica...
Tenho amado cada linha de seus sonetos!
Sinceramente,
beijo.
Lu

August 19, 2006 4:56 PM  
Anonymous Anonymous said...

Simplesmente magnifico esse seu poema..
muito bom..
amei mesmo..
mil coisas passaram pela minha
cabeça enquanto o lia..
parabens!!!!
mtos bjinhos...

August 22, 2006 5:49 PM  
Anonymous Anonymous said...

Nathan,amigo o que falar,comentar....
Falha-me o pensar,
dúvidas no ar...
Melhor o calar...

Lucy

August 22, 2006 9:15 PM  

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