Somente a Certeza do Verso e da Flor

© Nathan de Castro
Quisera a certeza dos olhos dos loucos
que voam na chuva e navegam no ar,
mas bebo a tolice que alimenta aos poucos
o meu comodismo neste abaloar.
Quisera a esperança dos olhos dos loucos
que vagam, felizes, no céu a buscar
os sonhos que os tolos enterram aos poucos,
- se esquecem que podem sorrir e sonhar.
Por certo, a esperança seria a semente
nos meus pensamentos, brotando sem dor,
sem água, sem ar, sem veneno aparente...
Somente a certeza do verso e da flor!
Tolice é conforto, loucura é somente
voar, navegar pelas praias do amor.
3 Comments:
Lindo demais Nathan... ai, me ensina. Sentimento eu tenho, mas, falta algo, seria transpiração?
Um soneto como esse não é pura inspiração, não é verdade?
Será que lucidez não seria voar? A gente vive loucamente com os pés no chão e tudo complica...
Tenho amado cada linha de seus sonetos!
Sinceramente,
beijo.
Lu
Simplesmente magnifico esse seu poema..
muito bom..
amei mesmo..
mil coisas passaram pela minha
cabeça enquanto o lia..
parabens!!!!
mtos bjinhos...
Nathan,amigo o que falar,comentar....
Falha-me o pensar,
dúvidas no ar...
Melhor o calar...
Lucy
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