Nem Mesmo os Sonetos
© Nathan de Castro
Procuro um poema de formas perfeitas,
na medida certa dos teus lindos seios
e no qual os versos ensinem os veios
e os trilhos do vale da cama onde deitas.
Procuro um poema de rimas vermelhas
com sabor-pecado do beijo e os batons,
marcando uma tônica que espalhe os sons
de palavras quentes, faíscas, centelhas.
Metáforas negras da cor dos cabelos
e frases...Perfumes de flor-sedução
nos olhos bandidos que, para entendê-los
nem mesmo os sonetos que trago nas mãos.
Explico, complico e para absorvê-los,
por certo, na morte, talvez, na canção.
5 Comments:
É, poeta, nem mesmo os sonetos...
Amei esse poema!
beijos,
Maial
Seus sonetos são obras de arte. Você é fantástico. Parabéns
Nathan,que paixão,torvelinho de emoção nesse poema...arremeteu-me
ao "Cântico dos Cânticos",da Bíblia
cap.4,vs.1; que embora digam ser metafórico é de uma beleza ímpar...
A inspiração do belo conduz a tua pena,caneta ou usas um teclado???
Não consigo imaginar um poeta à frente do computador...
Lucy
Nathan! Amei "Amor Tecer"!
Esse jogo de palavra tá demais!!
Cida.
Cida,
o poema "Amor Tecer" é de autoria do amigo poeta: Marco Antonio Rosa, ok?
Abraço,
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