Desapropriação
© Nathan de Castro
Não me fizeste mal, fizeste apenas
um buraco no casco da poesia
e, náufraga nos versos, pinto as cenas
com meu pincel pingando fantasia.
Não me fizeste o sol na melodia,
somente uma lembrança das melenas
jogadas sobre as margens mais serenas
do meu riacho doce, que sorria.
Por que não me deixaste o mal, se tudo
foi sonhos que plantamos pela estrada,
quando o meu corpo ardia de desejos?
Por que não me deixaste o sol, se tudo
foi luzes que roubamos da alvorada...
Por que tiveste medo dos meus beijos?
2 Comments:
NATHAN - QUERIDO AMIGO... não tenho palavras, não as tenho...você é só emoção.
GRANDE POETA!!!
Quis comentar mas fiz feito a criança que chama sem vezes e depois nada quer falar. Até quero...mas fiquei sem as palavras. Parabéns pelo dom abençoado.
Abraço grande
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