Soneto de Primavera
Lilian Maial
Hoje me penso atrasada em florir
E na função primavera de cor,
Adubaria e regava esse amor,
Acelerando o botão a se abrir.
Contaminados os caules – banir!
Isolamento sem danos à flor,
Que na frescura do vento cantor,
Expõe a pétala ao sol sem sentir.
Sábias raízes de vida invernada,
Clone mais livre a cada nova poda,
Regenera-me em seiva imaculada.
De galhos abertos, como um abraço,
Espalhando na brisa gozo e pólen,
Sou mais florida nos versos que faço.
1 Comments:
Lilian,
Lindo! Gostei muito de cada verso e o poema traz aquele sentimento de renovação. Depois vou visitar seu blog de novo. E obrigada por ler algumas coisas lá no meu e comentar.
Beijo!
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