Em Si Bemol
© Nathan de Castro
Eu canto, pois cantando encontro os versos
que entrego à poesia dos meus dias...
E canto, pois persigo os teus avessos
e o tempo, esse senhor das maresias.
Eu canto, pois preciso dos reversos,
da música, do olhar, das fantasias...
E canto, pois meus sonhos submersos,
carecem da ilusão das melodias.
Eu canto, pois cantando eu amanheço
e escrevo outro soneto para o sol,
enquanto escuto as cores do arrebol...
E canto o fado, e canto o recomeço,
e canto, pois cantando, um dia, esqueço,
essa paixão que sangra em si bemol!
que entrego à poesia dos meus dias...
E canto, pois persigo os teus avessos
e o tempo, esse senhor das maresias.
Eu canto, pois preciso dos reversos,
da música, do olhar, das fantasias...
E canto, pois meus sonhos submersos,
carecem da ilusão das melodias.
Eu canto, pois cantando eu amanheço
e escrevo outro soneto para o sol,
enquanto escuto as cores do arrebol...
E canto o fado, e canto o recomeço,
e canto, pois cantando, um dia, esqueço,
essa paixão que sangra em si bemol!
1 Comments:
De Blog em Blog cheguei aos teus maravilhosos Sonetos & Rabiscos!
Adorei!
Beijos e flores @>--
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