Mal de Amor
Lílian Maial & Nathan de Castro
O amor é como a brisa das manhãs douradas,
que chega de surpresa, a refrescar o dia.
O mundo fica belo, as nuvens perfumadas,
e o tempo perde tempo, aos olhos da alegria.
O amor é como a chuva fria nas calçadas,
que chega em tempestade, dor, melancolia.
O mundo fica cinza, as luas deformadas,
e o tempo pesa mais que a lágrima tardia.
O mal de amor é fogo, é ar, é terra e é água,
que juntos se modelam, esculpindo a mágoa,
mas quem pode viver sem essa flor letal?...
Que venham elementos, venha a natureza,
os ventos da paixão, os beijos e a certeza:
amar faz tanto bem, que chega a fazer mal.
3 Comments:
gostei muito desse poema; penso em publicá-lo num jornal escolar que faço em :www.jornaldelfos.net76.net
ou www.jornaldelfos.net63.net
Obrigado pela visita ao meu blog e pelo comentário.
O soneto foi escrito em parceria com a minha amiga poeta Lílian Maial.
Para publicar, solicito que sejam seguidas as marcas que definem os versos meus e de Lílian.
Abraço,
vou achar um jeito de fazer isso, mas o jornal impresso é em preto e branco.
acho que vou grifar ou teus versos ou deixar em negrito, uma coisa assim, valeu mesmo cara.
estou montando a 6a. tiragem do jornalzim.
depois eu escaneio, boto num blog e te mando o link.
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