Soneto Para Garimpar Sonhos
© Nathan de Castro
Por quantas vezes eu me vi na estrada
a confundir cristais com diamante...
Às vezes, penso que perdi o instante
do apaixonante sonho de alvorada.
Por quantas vezes vi, sem dizer nada,
o brilho de uma pétala distante...
Não fui ao seu encontro e, sempre errante,
vaguei um verso frio à madrugada.
Juntando pedras falsas e sonetos,
sigo a marcar as curvas do caminho...
E cumpro esse meu canto garimpeiro!
Talvez uma pepita entre os gravetos
do tempo, inda me traga à flor do ninho
o encanto de um brilhante verdadeiro!
2 Comments:
NATHAN, quanta beleza encrustrada nessa caminhada. Somos todos garimpeiros querido e sonhamos eternamente com o dia em possamos encontrar uma pepeita entre os gravetos.
Amei demais esse texto. Prepare seu outro livro, porque de novo quero tê-lo.
Beijo brilhante para você...
Nathan,
Penso que ficou lindo seus versos sobre garimpar sonhos. Mas, minha opinião como Lucilaine e não como poeta que ainda pretendo chegar a ser, é a de que sonhos realmente dão trabalho e são mais longes da gente. Eu prefiro as metas. Essas estão mais perto e posso tentar cumpri-las.
Beijo,
Lu
ps: Lê hoje o que escrevi sobre o Sorriso. Espero voltar às aulas amanhã e escrever menos porque isso tem me dado uma agonia daquelas.
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