Versos de Bananeiras
© Nathan de Castro
Brincando nos meus quintais
aprendi a falar besteiras
e a ler os velhos jornais
nas moitas das bananeiras.
Degustei beijos fatais
co’as minas namoradeiras,
reinventando as catedrais
nas sombras das bananeiras.
Virei poeta e jamais
livrei-me destas zoeiras
de rabiscar temporais
nas folhas das bananeiras.
Abelhas, vespas, pardais,
nódoa na roupa e caveiras
de cobras corais, animais
e umbigos de bananeiras.
Com gosto de quero mais:
varandas, chuvas, goteiras...
Versos devolvam meus ais
aos cachos das bananeiras!
2 Comments:
Parabéns por tds os seus poemas, Nathan, gosto principalmente dos q envolvem natureza...continue assim....
Você é demais NATHAN! Gostaria de ter todos os seus poemas. Acho você simples, autêntico como uma pedra mesmo, a qual vai sendo lapidada com o tempo.
Beijo grande.
Post a Comment
<< Home