Folhas Secas
© Nathan de Castro
O frio chegou.
As cacatuas foram dormir mais cedo e hoje,
não ouvi as suas algazarras.
No quintal ladrilhado, as folhas secas da
castanheira bailam ao vento fazendo um barulho
de folhas secas nos ladrilhos.
Brincadeiras de redemoinhos.
Movimentos de poesia que enfeitam
o silêncio da noite e, que além das folhas,
derrubam os frutos maduros, espalhando
as castanhas que as cacatuas tanto gostam.
A lua cheia esconde-se por trás das nuvens que
se preparam para a chuva, formando anéis de luzes
desconhecidas e novas cores.
Pedaços de poemas encobrindo o infinito mar de
estrelas. Palavras de poesia na página do tempo.
Palavras que rolam pelo chão e que sabem a semente,
a florada e o doce sabor dos frutos.
Sabem todas as estações e todas as luas.
Lua, lua, lua,
a castanheira desfolhada
tem frutos maduros!
3 Comments:
Idéias simples, porém profundas! Amei seus sonetos e penso que a poesia é sangue em tuas veias.
Obrigada por conhecê-lo!
Maria José (Eme Gomes)
Amei sua poesia!
De onde te vem tanta inspiração?
Continue escrevendo p o deleite das pessoas sensíveis.
cida.
Caro Nathan, parabens. Não me canso de ler seus sonetos e me surpriendo mais a cada um! Maravilhosos!
Espero um dia, conseguir escrever com um décimo da sua capacidade e sensibilidade.
Abraços
Dorinha Araujo
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