Thursday, August 10, 2006

Um dia eu fui poeta


© Nathan de Castro


Trago nas mãos palavras repetidas
por séculos e séculos, e ainda virgens:
-Te amo meu amor, tu és a minha vida,
meu sonho de luar, minhas vertigens.

Loucura?... Quem diria, as águas distraídas
não sabem dos desertos e miragens
nestas tolas canções contemplativas,
que buscam no poema as luzes das mensagens

escondidas nas pedras do planeta.
Planeta sem os teus olhos?... Ah, poesia! Errata.
Só queria dizer que, um dia, eu fui poeta

nos braços da paixão desesperada.
Silêncio!... Solidão, empresta-me a caneta
do derradeiro verso à eterna namorada.

2 Comments:

Blogger Lucilaine de Fátima said...

Nathan,

A gente consegue sentir nos versos apaixonados todo sentimento que só um verdadeiro poeta sabe colocar tão bem. O verso jamais será derradeiro porque o coração pulsa. O seu eu-poético vai longe e quero saber do próximo livro.

Beijos,

August 10, 2006 3:12 PM  
Anonymous Anonymous said...

OI NATHAN DESCULPA INVADIR TEU ESPAÇO MAS VISITEI SEU BLOG É AMEI LINDO DE MAIS SEUS POEMAS ESPERO QUE VC NÃO SE IMPORTE LINDO LINDO SEM PALAVRAS BJS FICA COM DEUS PQ SO UM VERDADEIRO POETA SABE COLOCAR BJS,BJS!!

August 17, 2006 3:45 PM  

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