Monday, November 27, 2006

Soneto em Branco & Preto


© Nathan de Castro


No espaço do passado, este quarteto
caminha pelos palcos de um enredo
que encena o teu sorriso e este meu medo:
morrer de amor. Dispenso o cianureto,

prefiro a morte lenta — em branco & preto —
para aprender as galhas do arvoredo
e um dia reencontrá-la ao sol, bem cedo,
nas nuvens que circundam o meu soneto.

E quando a luz soar os meus badalos,
para que eu viva a paz da eternidade,
permita-me, oh! Senhor, esta saudade.

Deixa que eu leve os sonhos, a poesia
e as emoções que o verso propicia
ao me lembrar dos lábios tão amados.

2 Comments:

Blogger Tem tanta musica na minha cabeça. said...

Inspiraçoes a mil heim poeta, esta muito legal tudo. uma nota pro soneto branco e preto
e o besouro. um grande abraço poeta aqui do amigo.

November 29, 2006 11:21 AM  
Anonymous Anonymous said...

Sempre com tanto talento, vais desfiando sentimentos profundos e traduzindo-os em mensagens, entre as palavras tecidas na arte dos seus versos.

Os Grafitrix também estão demais!
Ainda são novidade para mim: Eu não conhecia.
A união do teu talento na Arte Poética com a Arte Visual, sintetizadas.

Parabéns, grande Poeta!

Um Abração meu amigo,

Marcelo Marques (Mr.Marks)

December 05, 2006 5:53 PM  

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