Flor da Poesia
© Nathan de Castro
“Oh! Flor do céu! Oh! Flor cândida e pura!"
Flor da poesia azul da madrugada,
tristeza das manhãs sem passarada,
mistério da paixão que me tortura.
Vem ver o sol nascer, sente a textura
da brisa ousando beijos na galhada,
e escuta o som da doce revoada
dos pássaros, cantores da ventura!
Vem ver o rio, os peixes, a campina,
provar do mato verde que ilumina
os versos do poema que se espalha...
O tempo passa, e o tempo nos ensina
que a hora do carrasco nunca falha:
“Perde-se a vida, ganha-se a batalha!”
*Versos entre aspas: Machado de Assis.
“Oh! Flor do céu! Oh! Flor cândida e pura!"
Flor da poesia azul da madrugada,
tristeza das manhãs sem passarada,
mistério da paixão que me tortura.
Vem ver o sol nascer, sente a textura
da brisa ousando beijos na galhada,
e escuta o som da doce revoada
dos pássaros, cantores da ventura!
Vem ver o rio, os peixes, a campina,
provar do mato verde que ilumina
os versos do poema que se espalha...
O tempo passa, e o tempo nos ensina
que a hora do carrasco nunca falha:
“Perde-se a vida, ganha-se a batalha!”
*Versos entre aspas: Machado de Assis.
3 Comments:
Olá, meu amigo, agora que coloquei teu link no meu blog, tenho "passeado" por aqui mais seguido. Vejo que também "aceitaste o desafio de Dom Casmurro" - risos.
Eis o que fiz há algum tempo atrás:
“Oh! flor do céu! oh! flor cândida e pura”(resposta ao desafio de Dom Casmurro”- Machado de Assis).
“Oh! flor do céu! oh! flor cândida e pura”
que ao céu noturno emprestas teu clarão,
e sobre a terra espalhas tua brancura,
afastando da noite a escuridão;
ah! flor do céu, pareces tão segura,
a deslizar por essa imensidão,
indiferente à dor que me tortura
que dilacera este meu coração!
Como te invejo, oh! lua branca e linda!
Melhor estar assim, da dor distante,
do que viver no fio desta navalha,
e lutar pela morte que é bem vinda,
porque nos dará paz, eternamente...
“Perde-se a vida, ganha-se a batalha!”
Não está tão bom quanto o teu, mas foi o consegui na ocasião.
Grande abraço.
Eloah
Perco uns segundos, ganho duas respostas a Machado, a sua e a da comentarista anterior, cujo blog conhecerei em seguida, já que atiçada se acha a minha curiosidade. Ela mesma gostou mais da sua resposta, mas a dela até que vai, também, daria pra apresentar ambas ao próprio Machado e ver o que ele diria.
Valeu, Eloah!
Ficou muito bom o seu soneto.
Abraço,
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