Eu só queria dizer que te amei
© Nathan de Castro
Eu só queria dizer que te amei.
Te amei da flor do tempo à tempestade.
E te amei pelo infinito louco dos meus dias.
Te amei a cada passo, a cada movimento,
e te amei beijando os travesseiros dos meus sonhos
de catedrais, floradas e jardins. E te amei...
Te amei como quem nasce à luz do firmamento,
e te amei na areia, ao sol, ao sal, ao mar e ao vento...
E te amei, em vida e te amei nos sonhos...
Eu te amei com lágrimas de vidro, e te amei gritando
ao teu ouvido: __eu te amo!...
Escuta o meu poeta e acende o firmamento,
que a flor da alma é a flor do pensamento e a poesia
espera pelo fim do fim.
Ah, poema, onde perdi as notas da canção?
Onde perdi o amor cravado nas linhas tortas,
rimadas e metrificadas da minha canção?
Sim, eu te amei! Malditos versos de estrelas, luas,
cachoeiras, borboletas, florestas imaginárias e cerrados.
Amanhã solto o verbo com cara de rocha!
Sim, eu te amei! Eu só queria dizer que te amei,
mas nada disse, e perdi o vôo para a vida.
E me encontrei poeta, para cravar um verso em minha
carne poeta e gritar: __Sim, eu te amei, e sorvi toda
a umidade dos lábios da tua poesia. Agora, sim.
Posso dizer: Sim, mulher de mil cenários,
eu te amei após a morte!
Tem uma cruz que rima com saudade em meu jardim.
Eu só queria dizer que te amei.
Te amei da flor do tempo à tempestade.
E te amei pelo infinito louco dos meus dias.
Te amei a cada passo, a cada movimento,
e te amei beijando os travesseiros dos meus sonhos
de catedrais, floradas e jardins. E te amei...
Te amei como quem nasce à luz do firmamento,
e te amei na areia, ao sol, ao sal, ao mar e ao vento...
E te amei, em vida e te amei nos sonhos...
Eu te amei com lágrimas de vidro, e te amei gritando
ao teu ouvido: __eu te amo!...
Escuta o meu poeta e acende o firmamento,
que a flor da alma é a flor do pensamento e a poesia
espera pelo fim do fim.
Ah, poema, onde perdi as notas da canção?
Onde perdi o amor cravado nas linhas tortas,
rimadas e metrificadas da minha canção?
Sim, eu te amei! Malditos versos de estrelas, luas,
cachoeiras, borboletas, florestas imaginárias e cerrados.
Amanhã solto o verbo com cara de rocha!
Sim, eu te amei! Eu só queria dizer que te amei,
mas nada disse, e perdi o vôo para a vida.
E me encontrei poeta, para cravar um verso em minha
carne poeta e gritar: __Sim, eu te amei, e sorvi toda
a umidade dos lábios da tua poesia. Agora, sim.
Posso dizer: Sim, mulher de mil cenários,
eu te amei após a morte!
Tem uma cruz que rima com saudade em meu jardim.
2 Comments:
Eu amei esse poema!
Ele é tão cheio de vida, que não há como se ficar impassível!
Lindo de doer!
Maravilhoso poema!
"Tem uma cruz que rima com saudade em meu jardim."
Bjo.
Eloah
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