Versos Tolos II
© Nathan de Castro
Carrego um grito de silêncio em minha mão direita.
Ele me dita os versos da galáxia dos meus dias.
Mas perdi o contacto com a nave-mãe,
e hoje vago perdido por entre as luas do
planeta azul.
Terra, Terra, Terra, onde escondeu os ossos
das palavras dos meus dias?
Quisera somente o sal e o suor dos meus poemas.
Quisera o último soneto, a última palavra, a última
canção de amor.
Tempo, tempo, tempo, onde escondeu o relógio,
de areia, que pingava o sangue da poesia que me havia?
A ampulheta corta o meu tempo em mil pedaços,
e já não sei como fugir dessa sina que canta,
grita e escreve na areia, na terra, no mar e em todas
as páginas em branco da minha vida.
Carrego um grito de silêncio!
Um grito de silêncio em minha mão direita;
e o grito tem nome:
Saudade! Saudade da poesia que escrevia o azul
no céu da eternidade.
Carrego um grito de silêncio em minha mão direita.
Ele me dita os versos da galáxia dos meus dias.
Mas perdi o contacto com a nave-mãe,
e hoje vago perdido por entre as luas do
planeta azul.
Terra, Terra, Terra, onde escondeu os ossos
das palavras dos meus dias?
Quisera somente o sal e o suor dos meus poemas.
Quisera o último soneto, a última palavra, a última
canção de amor.
Tempo, tempo, tempo, onde escondeu o relógio,
de areia, que pingava o sangue da poesia que me havia?
A ampulheta corta o meu tempo em mil pedaços,
e já não sei como fugir dessa sina que canta,
grita e escreve na areia, na terra, no mar e em todas
as páginas em branco da minha vida.
Carrego um grito de silêncio!
Um grito de silêncio em minha mão direita;
e o grito tem nome:
Saudade! Saudade da poesia que escrevia o azul
no céu da eternidade.
1 Comments:
Olá! Seus poemas são muito legais!
Se puder da uma passada no meu blog, escrevo contos e poemas...
Abraço
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