Lápis de Esperança

Nathan de Castro
Andarilho-burguês passei o tempo,
sem tempo para o tempo aproveitar.
O tempo era pretexto e contratempo
que não deixava tempo pra sonhar.
Os amores ficaram pela estrada
da poeira do tempo de entender,
nos olhares da Estrela perfumada,
a imensidão do tempo de viver.
Hoje, quando no céu a nuvem passa
carregada, procuro uma caneta
para escrever um verso que me faça
voltar aos velhos tempos da criança
que enxergava com olhos de poeta
e escrevia com lápis de esperança.
Andarilho-burguês passei o tempo,
sem tempo para o tempo aproveitar.
O tempo era pretexto e contratempo
que não deixava tempo pra sonhar.
Os amores ficaram pela estrada
da poeira do tempo de entender,
nos olhares da Estrela perfumada,
a imensidão do tempo de viver.
Hoje, quando no céu a nuvem passa
carregada, procuro uma caneta
para escrever um verso que me faça
voltar aos velhos tempos da criança
que enxergava com olhos de poeta
e escrevia com lápis de esperança.
4 Comments:
"Hoje, quando no céu a nuvem passa
carregada, procuro uma caneta
para escrever um verso que me faça
voltar aos velhos tempos da criança
que enxergava com olhos de poeta
e escrevia com lápis de esperança"
Contemplei-me nessas estrofes com belos versos...
Parabéns!
Bjs
Mila Lopes
Olá, Nathan, há quanto tempo! Eu também andei sumida (problemas pessoais), mas já estou tentando retornar ao meus espaços virtuais. Lindo teu soneto, muito lindo mesmo! Posso postá-lo no meu blog de sonetos?
Abraço.
Eloah
Olá, Eloah!
Obrigado pelo comentário. Pode postar, sim, amiga.
Abraço,
Lindo Nathan!
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