De Saudade, de Loucura e de Poesia
© Nathan de Castro
Não, amor, eu não sou louco!
Sou somente um viajante do tempo à procura dos teus lábios.
Certo que não atendi ao teu chamado mas, naquela época,
eu nada sabia sobre as cores da estrada...
Eu só sabia do medo das curvas e da chuva que molhava
e desenhava poças nos buracos da estrada.
Não, amor, eu não me tornei poeta!
Somente brinco na lama, carregando pianos e palavras.
Sequer sei as notas da canção escondida nas cordas
desafinadas do soneto após o próximo trevo.
Não, amor, eu não me esqueci das nossas músicas!
Todos os dias, os discos rodam por diversas vezes no toca-discos
do meu coração.
Não, amor, eu não sou louco!
Quero somente asas para voar e pousar na poesia dos teus beijos.
De amor eu quero somente o poema de dizer, olhando
nos teus olhos:
__Não, amor, eu não sou louco, mas sei que o amor existe,
e ele tem o sabor e o perfume do teu corpo embebido da poesia
dos meus devaneios.
Não, amor, eu não sou louco, e não sou poeta!...
Sou somente um verso apaixonado pela estrela.
Não, amor... Não digas não à minha poesia!
Ela é a minha única amiga, e somente ela sabe os segredos
desse trilho gravado nas entranhas da loucura, e que vaga
pelos vales silenciosos dos misterios da paixão.
Não, amor, eu não sou louco!
Mas sei que o meu último e definitivo poema não pode acontecer
sem os lábios da tua poesia.
Não, amor, eu não sou louco!
Sou somente um viajante do tempo à procura dos teus lábios.
Certo que não atendi ao teu chamado mas, naquela época,
eu nada sabia sobre as cores da estrada...
Eu só sabia do medo das curvas e da chuva que molhava
e desenhava poças nos buracos da estrada.
Não, amor, eu não me tornei poeta!
Somente brinco na lama, carregando pianos e palavras.
Sequer sei as notas da canção escondida nas cordas
desafinadas do soneto após o próximo trevo.
Não, amor, eu não me esqueci das nossas músicas!
Todos os dias, os discos rodam por diversas vezes no toca-discos
do meu coração.
Não, amor, eu não sou louco!
Quero somente asas para voar e pousar na poesia dos teus beijos.
De amor eu quero somente o poema de dizer, olhando
nos teus olhos:
__Não, amor, eu não sou louco, mas sei que o amor existe,
e ele tem o sabor e o perfume do teu corpo embebido da poesia
dos meus devaneios.
Não, amor, eu não sou louco, e não sou poeta!...
Sou somente um verso apaixonado pela estrela.
Não, amor... Não digas não à minha poesia!
Ela é a minha única amiga, e somente ela sabe os segredos
desse trilho gravado nas entranhas da loucura, e que vaga
pelos vales silenciosos dos misterios da paixão.
Não, amor, eu não sou louco!
Mas sei que o meu último e definitivo poema não pode acontecer
sem os lábios da tua poesia.
1 Comments:
É poetas somos loucos sim, só quem sabe somos nós.rsrsrsrs.
Belo poema, parabéns , adorei te achar. Espero vc nos nossos blogs.
Beijos de Sônia Rêgo.
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