Monday, July 14, 2008

Flor da Poesia

© Nathan de Castro


“Oh! Flor do céu! Oh! Flor cândida e pura!"
Flor da poesia azul da madrugada,
tristeza das manhãs sem passarada,
mistério da paixão que me tortura.


Vem ver o sol nascer, sente a textura
da brisa ousando beijos na galhada,
e escuta o som da doce revoada
dos pássaros, cantores da ventura!


Vem ver o rio, os peixes, a campina,
provar do mato verde que ilumina
os versos do poema que se espalha...


O tempo passa, e o tempo nos ensina
que a hora do carrasco nunca falha:
“Perde-se a vida, ganha-se a batalha!”


*Versos entre aspas: Machado de Assis.